Madrugada de sábado 14 de abril de 2018, mísseis tomahalks estadunidenses lançados do Mar Vermelho cruzam os céus de Douma, nas proximidades de Damasco, capital Síria. Era a suposta resposta dos Estados Unidos, França e Reino Unido aos ataques com gás sarin dias antes na mesma região. Rapidamente notícias de repúdio russo e uma possível retaliação foram divulgadas. Putin anunciava o seu apoio ao ditador Bashar al-Assad e que o bombardeio da coalisão ocidental seria respondido rapidamente.
Estava instalada a dúvida, teremos uma nova guerra mundial? Estamos assistindo o retorno da guerra fria? Antes de mais nada é importante entender o contexto dos acontecimentos. Num cenário não muito recente, seria difícil imaginar uma resposta russa tão rápida e, principalmente, com a intensidade com que ela aconteceu.