Atualidades, Geo no Enem, Geografia Humana, Mundo Geográfico

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“Geografia da população” o 2° assunto mais abordado da Geografia.

Léo Miranda

6 de novembro de 2014

Fala, galera! Vamos para o “sprint” final do Top 5 do Enem! Em segundo lugar temos “Geografia da população”.

A dinâmica populacional no mundo tem passado por mudanças principalmente nos países desenvolvidos e mais recentemente nos países em desenvolvimento. Os asiáticos representam a maior parcela da população mundial, com destaque para China (1.357 bilhões de habitantes) e Índia (2.522 bilhões de habitantes), juntos esses países possuem aproximadamente 55% da população mundial. Apesar da enorme população a elevada desigualdade social ainda é uma realidade para chineses e indianos bem como para quase todos os países asiáticos (o Japão é a exceção)!

E o Brasil?

Em 2002, o Brasil tinha 16.022.231 de pessoas com 60 anos ou mais representando 9,3% da população. Parece pouco, mas segundo projeções populacionais realizadas pelo IBGE, em 2020 os idosos chegarão a 25 milhões de pessoas, que irão compor 11,4% da população. Já em 2030, acredita-se que cerca de 40% dos brasileiros deverão ter entre 30 e 60 anos.
No ano de 2013 a população brasileira chegou a 201.032.714 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com mais de 20% da população brasileira, o estado brasileiro mais populoso é São Paulo, com 43,6 milhões de habitantes, segundo as estimativas do IBGE.
Acompanhando tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem se desacelerando nas últimas quatro décadas. Esse processo é decorrente principalmente da queda constante da taxa de fecundidade. Fato que comprova a mudança socioeconômica e cultural na estrutura da população brasileira. De acordo com o IBGE a fecundidade foi menor que 1,8 filhos por mulher, o que significa que a população que envelhece e morre já não é mais reposta. Essa situação só é evitada se a taxa de fecundidade ficasse acima de 2,1 filhões por mulher (1 homem e 1 mulher; o 0,1 representar as mulheres que morreram durante a idade fértil.
Outros fatores também estão diretamente ligados a este novo processo demográfico do país. Representado pelas medidas populacionais, o ENVELHECIMENTO DA NOSSA POPULAÇÃO fica cada vez mais evidente e é realidade próxima que deve ser pensada e planejada.

a) Número de nascimentos é menor

Ainda estamos entre os países mais populosos do mundo. Porém, desde a década de 70 o crescimento relativo da população brasileira vem declinando. Hoje, o ritmo de crescimento populacional é pequeno se comparado ao de outros países subdesenvolvidos, como México, Equador e Etiópia. É importante destacar que a população brasileira ainda cresce, apesar de taxas cada vez mais baixas! Dessa forma, a base da pirâmide etária brasileira (gráfico que apresenta a divisão da população por sexo e faixas etárias) está cada vez menor!

Sem título

Disponível em: http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/populacao-por-sexo-e-grupo-de-idade-2010, acesso em 02 de novembro de 2014.

  1. b) Quantidade de filhos por mulher diminui

A redução da quantidade de filhos no Brasil está associada principalmente a intensificação do processo de URBANIZAÇÃO e seus desdobramentos diretos no planejamento familiar (aumento do custo de vida; inserção das mulheres no mercado de trabalho; acesso e conhecimento de métodos contraceptivos).

Desde o início da atual série histórica da taxa de fecundidade brasileira, que começou em 2001 (e era de 2,33 filhos por mulher), 2009 foi o primeiro ano em que a taxa sofreu elevação, e a tendência continua. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, em 2010 a taxa voltou a cair e continua abaixo do índice de reposição, que é de 2,1, passando de 1,94 filho por mulher em 2009 para 1,80 em 2012, e manteve-se em 1,80 em 2014.

Apesar da redução gradativa da fecundidade e da tendência à queda na taxa de natalidade, em curto prazo, não significará uma estagnação populacional, pois existe uma larga faixa de população em plena idade reprodutiva – são mais de 50 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos, que representam mais de 50% do total de mulheres do país, fazendo com que haja mais nascimentos do que mortes. Outro fator importante, é que diferentemente de países em estágio avançado de redução da fecundidade, o Brasil não apresenta ainda escassez na disponibilidade de força de trabalho, pois mais da metade de sua população se encontra em idade ativa.

  1. Cresce a esperança média de vida do brasileiro

Paralelo à diminuição das taxas de natalidade e de fecundidade está o crescimento da expectativa de vida no país. Em 2002 registrou-se que a esperança média de vida ao nascer era de 71 anos de idade, com um aumento de 4,7 anos em relação ao ano de 1992. Portanto, enquanto o número de nascimentos diminuía, a população passou a viver mais, principalmente nas cidades. Por outro lado, também contribuíram para o envelhecimento da população as melhorias na rede de saneamento básico e os avanços na área de saúde, como a difusão de programas de vacinação, o desenvolvimento de novos medicamentos e a ampliação do sistema de assistência médica.

Apesar do avanço da esperança de vida dos brasileiros, o governo se  depara com o crescimento cada vez mais avançado do pagamento de aposentadorias. O sistema previdenciário brasileiro passa por desafios já enfrentados nos países da Europa Ocidental. O desafio está em encontrar uma saída para o crescimento dos gastos previdenciários em contraste com a redução gradativa das contribuições de quem está em plena atividade no mercado de trabalho.

 b) Quantidade de filhos por mulher diminui

A redução da quantidade de filhos no Brasil está associada principalmente a intensificação do processo de URBANIZAÇÃO e seus desdobramentos diretos no planejamento familiar (aumento do custo de vida; inserção das mulheres no mercado de trabalho; acesso e conhecimento de métodos contraceptivos).

Desde o início da atual série histórica da taxa de fecundidade brasileira, que começou em 2001 (e era de 2,33 filhos por mulher), 2009 foi o primeiro ano em que a taxa sofreu elevação, e a tendência continua. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, em 2010 a taxa voltou a cair e continua abaixo do índice de reposição, que é de 2,1, passando de 1,94 filho por mulher em 2009 para 1,80 em 2012, e manteve-se em 1,80 em 2014.

Apesar da redução gradativa da fecundidade e da tendência à queda na taxa de natalidade, em curto prazo, não significará uma estagnação populacional, pois existe uma larga faixa de população em plena idade reprodutiva – são mais de 50 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos, que representam mais de 50% do total de mulheres do país, fazendo com que haja mais nascimentos do que mortes. Outro fator importante, é que diferentemente de países em estágio avançado de redução da fecundidade, o Brasil não apresenta ainda escassez na disponibilidade de força de trabalho, pois mais da metade de sua população se encontra em idade ativa.

  1. Cresce a esperança média de vida do brasileiro

Paralelo à diminuição das taxas de natalidade e de fecundidade está o crescimento da expectativa de vida no país. Em 2002 registrou-se que a esperança média de vida ao nascer era de 71 anos de idade, com um aumento de 4,7 anos em relação ao ano de 1992. Portanto, enquanto o número de nascimentos diminuía, a população passou a viver mais, principalmente nas cidades. Por outro lado, também contribuíram para o envelhecimento da população as melhorias na rede de saneamento básico e os avanços na área de saúde, como a difusão de programas de vacinação, o desenvolvimento de novos medicamentos e a ampliação do sistema de assistência médica.

Apesar do avanço da esperança de vida dos brasileiros, o governo se  depara com o crescimento cada vez mais avançado do pagamento de aposentadorias. O sistema previdenciário brasileiro passa por desafios já enfrentados nos países da Europa Ocidental. O desafio está em encontrar uma saída para o crescimento dos gastos previdenciários em contraste com a redução gradativa das contribuições de quem está em plena atividade no mercado de trabalho.

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É isso, pessoal.

Amanhã teremos o n°1 do #TOP_5ENEM não perca!

Forte abraço,

Léo.